Você é muito autocrítico? Liberte-se e veja seu negócio decolar

Você tem o hábito de se cobrar, se julgar, se criticar, se chicotear e de achar que está sempre em dúvida com alguém ou alguma coisa? Se estes sentimentos refletem a maneira como você se sente em muitos momentos, acredite, você não está sozinho. Seu “crítico interno” está hiperativo e pode estar sabotando a sua autoestima.

O senso crítico nasce no processo de socialização, quando aprendemos as regras, os comportamentos e os valores socialmente aceitos. Também é fruto dos ensinamentos, julgamentos e censuras que recebemos de nossa família, ambiente escolar, amigos, grupos religiosos. É através do comportamento mental crítico que sabemos se nossas ações, pensamentos ou emoções estão em concordância ou discordância com algumas regras e valores sociais. Ele nos alerta sobre comportamentos que possa trazer descontentamento ou ameaçar o status quo.

Contudo, com o passar dos anos, com o avanço na vida adulta e a necessidade de provar sucesso, realizar feitos profissionais ou nos relacionamentos pessoais o “crítico interno” pode levar a um estado de depreciação de si mesmo, comprovado pelo diálogo negativo e sabotador.

A partir do momento em que o padrão mental crítico centraliza a auto percepção, ocorre um bloqueio que desestabiliza mente, emoções e sentimentos sobre si mesmo. Começa a acontecer a autossabotagem que mina o sucesso e novas conquistas profissionais e pessoais.

Você se sabota?

autocrítica é a capacidade interna do indivíduo de fazer uma crítica de si mesmo. Por trás das atitudes de autossabotagem existem crenças/pensamentos limitantes que são utilizadas pelo “crítico interno” com objetivo destrutivo, entre elas: “eu não sou bom o suficiente”; “eu não mereço ter sucesso”; “eu não mereço ser amado”, “eu sou egoísta, só penso em mim”.

Por medo de se expor, de sofrer críticas não construtivas e até mesmo alguma forma de humilhação muitas pessoas deixam de mostrar sua integridade e suas habilidades. Isso colabora para que a autoestima seja reduzida dia após dia e, com isso, surjam sintomas de depressão, ansiedade, insegurança e a falta de sentido na vida.

As maneiras mais frequentes de sabotagem envolvem questões: de trabalho como, a perda de uma oportunidade; de relacionamento, como término ou frustração; financeiras, por exemplo, fazer maus investimentos; de competência, como baixo desempenho; ou de confiança, como acreditar em pessoas não confiáveis.

Nesta dimensão julgadora, a personalidade desenvolve uma inteligência e “intuição” próprias que pode paralisar e atrapalhar a tomada de decisões e ações importantes no cotidiano, criando conflitos desnecessários e desperdício de energia vital em quem vive esse tipo de situação.

IDENTIFIQUE ONDE O SABOTADOR CRÍTICO ESTÁ ATUANDO

Nos momentos decisivos de uma reunião ou tomada de decisão ele aparece com comentários como: “O que você pensa que está fazendo?”; “Você não é tão competente assim”; “Você vai passar vergonha se isso der errado”; “E se eles souberem que você …“; “Você não sabe tanto quando imagina”; “Pra que vai propor isso se há outras pessoas mais competentes”.

Nos momentos em que queremos exercer a autonomia ou tomar a iniciativa, a criatividade e a capacidade de dar e receber feedback, o sabotador crítico não ajuda. Ao contrário, ele expõe as limitações e deficiências, fazendo tudo para minar os esforços para avançar profissionalmente e pessoalmente. Quem sofre com o sabotar crítico, tende a gostar do modele burocrático de negócio – cada um fazendo apenas aquilo que estava definido na descrição de cargo.

O crítico se revela na figura de um juiz exigente que tudo percebe, compara e critica. Este juiz vai ficando mais evidente na medida em que galgamos postos mais altos dentro da empresa. O poder de gerenciar, coordenar e dirigir mais pessoas, processos e recursos, oferece a oportunidade para que o crítico domine os relacionamentos profissionais e pessoais.

É frequente o caso de profissionais recém promovidos ou “chefes à moda antiga” tratarem seus colegas, repentinamente, de forma fria, distante e até mesmo sem respeito. Uma posição hierárquica superior estimula o crítico interno, que se manifesta sob a forma de atitudes e comportamentos extremamente exigentes, críticos e perfeccionistas, criando um ambiente de trabalho insuportável, estressante e de alta rotatividade.

Se isso acontece com você ou com algum colega em cargo de liderança, é momento de buscar ajuda em grupos como o Redespertar Humano – Fórum de Líderes. Liberte-se do crítico interno e recupere sua capacidade de crescimento pessoal e profissional.

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